sexta-feira, 21 de abril de 2017

jornais, revistas, rádios, tvs
















jornais, revistas, rádios, tvs


quem, também e muito,
me entristece
são as pessoas, boas,

que acreditam
no que os jornais escrevem.

jornais pautam conversas de tanta gente
que sofre com o que conversam

jornais, pra mim, não são confiáveis
misturam realidade e ficção
informam, desinformam
o que lhes interessa


descubro, triste, há gente
que confia mais, nos jornais, nas tvs
que na realidade

e, pra complicar, descubro, constato
as mesmas notícias são escritas
de maneiras diferentes

as mesmas notícias
vêm de fontes únicas,
as agências

no Brasil, agências O Globo, Folha de São Paulo...
no exterior, agências UPI, Reuters, Francepress, Chinapress...

e, quando são informações sobre guerras,
uma mesma fonte, imagino, Pentágono?,
fornece informações
para as agências de notícias,
que, por sua vez,
as transmitem a jornais, revistas, tvs,
veículos de comunicação

ai, que dor

fujo da dor, ao fugir das mentiras,
das falsas informações

sei que uma mentira,
se repetida, repetida, repetida,
se transforma numa falsa verdade,
distorce minha realidade,
me estimula a angústia, ansiedade
a minha, a de toda sociedade

talvez, quem sabe,
tudo mude um tanto,
a cada passo que dou,
a cada decisão que tomo,
a cada escolha que faço
em meu favor

assim, agora
defino minha vida

escolho o que penso,
o que leio, o que vejo,
o que ouço, falo, faço,
o que como, bebo, respiro,
o que penso,
o que sinto

acredito, há mudanças sociais
acredito, mudanças sociais
são somas de mudanças, movimentos individuais

cabe a cada um, a mim, a outro
escolher, definir a vida que vive

isto a cada momento

experimento, me sinto um tanto
livre

*****

Agências de inFormações Independentes


Síntese

Informações de qualidade podem chegar a muita gente, através de veículos de comunicação já existentes. A ideia básica: qualquer pessoa ou instituição pode montar sua própria agência de inFormações independente. Esta agência oferecerá inFormações a veículos de comunicação.

Para a realização desta agência – além de informações benéficas de interesse público – é necessária uma pessoa, um computador com acesso à internet e endereços virtuais de veículos de comunicação. Simples assim.

Consciência

É mais fácil compreender processos de transformações, individuais e coletivas, quando reconheço a existência do meu inconsciente e considero o que vai pelo meu e pelo do outro. Freud, Jung, Reich me ensinam que cada um de nós, no correr da vida, adquire e internaliza defesas. Elas têm a função de impedir sentimentos que nos incomodam.

Por outro lado, a construção de relações de confiança me facilita comunicações mais profundas. Assim, antes de entrar propriamente nos conteúdos, é necessário cuidar de mim e do outro, estabelecer aproximações. Como no namoro: há o olhar, a empatia, a delicadeza na aproximação, as identificações comuns, os sinais, o pegar na mão, a construção da relação.
As inFormações profundas somente chegam ao seu destino quanto o destinatário está receptivo.
Comunicar é uma arte.

Da compreensão...

Conteúdos diferenciados – que intencionam contribuir para qualidade na vida de cada um e de todos – podem ser oferecidos a veículos de comunicação de todo o país, em todo o mundo.

Existem fontes – individuais, coletivas, comunitárias, ONGs, Oscips... Existem veículos potencialmente interessados – jornais, revistas, rádios, TVs. E os virtuais, inventados ou por inventar – sites, blogs, orkuts, twitters, faces...
As fontes não têm normalmente conexão com os veículos. Agências de inFormações podem ter esta função: colher conteúdos de qualidade e disponibilizá-los para veículos e seus públicos.

O terceiro setor – organizações de interesse público sem fins lucrativos, formais ou informais – e um quarto setor – indivíduos, pessoas físicas – podem assim compartilhar suas visões de mundo.

... Ao gesto

A realização de uma Agência de inFormações independente é trabalhosa, mas simples. O básico:

• Uma pessoa interessada, com senso ético internalizado e capacidade de aprender o fazimento e articular a integração de recursos: colher informações e fomentar sua veiculação. Se necessário, editá-las, formatá-las.

• Um espaço, uma mesa, cadeira, um computador, um telefone com fax, um scanner.

• Uma relação atualizável de profissionais de comunicação atuantes no país – e suas funções nos veículos a que estejam vinculados. Há instituições especializadas que oferecem comercialmente estas informações.

Talvez, por exemplo,
a Meio & Mensagem, http://www.meioemensagem.com.br .
Ou a Comunique-se, http://www.comunique-se.com.br .

Merecem ser também ser relacionados – além dos mais conhecidos – os profissionais e veículos menos conhecidos. E jornais, revistas, rádios, TVs... produzidos e voltados para suas comunidades.

No campo virtual, outro mundo de comunicações. Aqui, quando a inFormação disponibilizada toca quem a recebe, são incontáveis as possibilidades de reprodução e espalhamento. Dependem basicamente da iniciativa de cada um. Assim mais facilmente se formam redes e movimentos.

• Uma relação de fontes possíveis de inFormações. Vale pesquisa. Há as pessoas e instituições que já dão certo, já fazem trabalhos reconhecidamente em favor do desenvolvimento integral da pessoa e da coletividade. Há os desconhecidos do público, atuantes ou na semeadura. O boca-a-boca constrói redes. Um leva a outros que leva a muitos.

Estas fontes podem estar relacionadas ao foco da agência. Imagino uma diversidade grande, de acordo com o interesse de quem envolvido. Agências voltadas para o bem estar das crianças, mães, pais, adolescentes. Ou para áreas de conhecimento específicas: agronomia, psicologia, engenharia, medicina, alimentação, esportes, lazer, voluntariado, magistério... Aqui vale um livre pensar, além de aproximações dos próprios desejos de quem – pessoa ou instituição – intenciona atuar como agente de inFormações.

Conteúdos

Todo este trabalho só faz sentido se os conteúdos das inFormações a serem oferecidas contribuírem para o bem estar individual e coletivo. Para não ter dúvidas, me pergunto: é o que desejo oferecer aos meus filhos, aos meus pais, aos amigos, aos que não conheço? Poderá fazer bem, estimular reflexões?

InFormações atemporais tendem a permanecer.
Foram úteis ontem, podem ser úteis hoje e amanhã.

A construção de um mundo melhor comporta variedade de temas e públicos: ética, comportamento, brincadeiras passo a passo, notícias que geram esboços de sorrisos, agradáveis de saber... Escritas para todos nós ou especificamente destinadas a pais, crianças, babás, professores, empresários, médicos, políticos, funcionários públicos... InFormações que tragam, mais que informações, conhecimentos. Que estimulem a consciência, possibilitem insights...

Formas

Lembranças difusas. No início da segunda metade do século vinte, um jornal de circulação nacional oferecia a jornais do interior matérias atemporais em cadernos-tipo-cultura, com espaços para inserções publicitárias locais. Informações de qualidade, para públicos virgens, ampliaram visões de mundo.

Hoje, abrem-se novas fronteiras para a imaginação. Textos, fotos, vídeos, áudios... Em releases, artigos, cromos, fitas, DVDs, CDs – virtuais ou físicos... Escolhas de produção e oferta em função dos veículos, físicos e virtuais, escritos e audiovisuais.

Todo o mundo quer

Aqui, ali, acolá, conteúdos de qualidade, quando emocionalmente entendidos, tendem a encontrar pessoas e instituições proativas que utilizam e reproduzem os conhecimentos adquiridos. Assim, em leve prazo, se sucesso aqui, também sucesso entre outras pessoas, outros povos de outros países com outras línguas, que tenham em comum a mesma humanidade.


Saiba mais:
https://pt.slideshare.net/LuizFernandoSarmento/o-que-est-ao-meu-alcance-44494193

Luiz Fernando Sarmento

www.luizsarmento.blogspot.com.br










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