quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Árvores, gatos ebolas









Um passeio ao sol,
um andar meio a esmo,

seguindo o pé, o vento, o mar,
um olhar pra lá.

No meio do caminho,
chão.

No chão,
raízes que viram árvores,
pedras que viram gatos.

E, na volta,
bolas de meia,
que surgem das mãos,
terapeuticamente descansantes,
passam por fases,
desde a inexistente.

Preparo o elástico,
a meia, o algodão,
a agulha, o barbante.

Misturo os ingredientes e,
de repente, uma nova bola.

Que irá prum palhaço,
que quem brinca com bola de meia
ou é palhaço ou é criança
ou é adulto que vira criança.


Esta minha esperança.













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